quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Três uivos de um animal ferido

Ondas derrubam meu corpo de braços vazios
Lembro que você os preenchia
Pensava eu que onda alguma nos levaria

Por que esquecer tanto amor?
Obedeço à razão que nos manterá vivos, mesmo sem amor
E o que é vida sem amor?

Há um calor nessas lembranças
Um tato mais tangível que o fato
Memórias na memória
Que acolhe apenas lindo céu matinal de um ameno sábado

Nenhum comentário:

Postar um comentário