veja aquele pequeno homem
já um grande fingidor
nem lágrimas nem dor em seu choro convulsivo
domingo, 29 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Reino humano
Ah! humanidade
Quanta banalidade
E parece haver somente banalidades
Mesmo aqueles intrincados sentimentos parecem ser tediosas formalidades que devem ser cumpridas
Como quem assina as cinco vias coloridas e entrega no guichê ao lado
Quanta banalidade
E parece haver somente banalidades
Mesmo aqueles intrincados sentimentos parecem ser tediosas formalidades que devem ser cumpridas
Como quem assina as cinco vias coloridas e entrega no guichê ao lado
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Interlúdio: O tempo no mundo animal
É hoje
Todos os tempos
São
Nascerei, morri. E entre eles vivo, vivi, viverei?
Nasço, vivo e morro exatamente agora, neste instante
Preciso como somente ponteiros parados podem ser.
Este amanhã que é agora
Esse passado que me torna
São tudo ao mesmo tempo: ontem, futuro. Agora!
O presente eu pressinto
O futuro já vi, não minto
O passado? Eu passo.
E hoje
Exatamente hoje, neste instante trilionésimo (à quanta potência?)
Nasço e morro, mas não vivo.
Todos os tempos
São
Nascerei, morri. E entre eles vivo, vivi, viverei?
Nasço, vivo e morro exatamente agora, neste instante
Preciso como somente ponteiros parados podem ser.
Este amanhã que é agora
Esse passado que me torna
São tudo ao mesmo tempo: ontem, futuro. Agora!
O presente eu pressinto
O futuro já vi, não minto
O passado? Eu passo.
E hoje
Exatamente hoje, neste instante trilionésimo (à quanta potência?)
Nasço e morro, mas não vivo.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Há algo tão sincero quanto os instintos animais
Fico com a sinceridade do café
Que jamais nega que é frio ou quente
Mesmo que invariavelmente pelando
Fico com essa sinceridade que nunca seremos
Mesmo a grande verdade, qualquer que seja a verdade,
É um embuste propalado por qualquer um
Que não demonstra um tique, um tremor sequer
Nada que revele nosso eterno blefe
Que jamais nega que é frio ou quente
Mesmo que invariavelmente pelando
Fico com essa sinceridade que nunca seremos
Mesmo a grande verdade, qualquer que seja a verdade,
É um embuste propalado por qualquer um
Que não demonstra um tique, um tremor sequer
Nada que revele nosso eterno blefe
sábado, 21 de agosto de 2010
Natureza Selvagem
Meu corpo me abandonou
Minhas memórias me abandonaram
Meus sentimentos, minhas vontades...
O sonho do vento glacial bate em meu rosto
Seu som copioso que ninguém cala
Porque não haverá ninguém para calar
Seremos
Eu
Frio
Vento
Branco
...
Haverá alguma natureza
Que seja a minha natureza
Que seja selvagem
Minha natureza
Que castigará meu corpo que se foi
Que desprezará as memórias que se foram
Meus sentimentos, minhas vontades
Serei instintos
Que abandonamos, desprezamos
Por tão pouco, veleidade
Minhas memórias me abandonaram
Meus sentimentos, minhas vontades...
O sonho do vento glacial bate em meu rosto
Seu som copioso que ninguém cala
Porque não haverá ninguém para calar
Seremos
Eu
Frio
Vento
Branco
...
Haverá alguma natureza
Que seja a minha natureza
Que seja selvagem
Minha natureza
Que castigará meu corpo que se foi
Que desprezará as memórias que se foram
Meus sentimentos, minhas vontades
Serei instintos
Que abandonamos, desprezamos
Por tão pouco, veleidade
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Três uivos de um animal ferido
Ondas derrubam meu corpo de braços vazios
Lembro que você os preenchia
Pensava eu que onda alguma nos levaria
Por que esquecer tanto amor?
Obedeço à razão que nos manterá vivos, mesmo sem amor
E o que é vida sem amor?
Há um calor nessas lembranças
Um tato mais tangível que o fato
Memórias na memória
Que acolhe apenas lindo céu matinal de um ameno sábado
Lembro que você os preenchia
Pensava eu que onda alguma nos levaria
Por que esquecer tanto amor?
Obedeço à razão que nos manterá vivos, mesmo sem amor
E o que é vida sem amor?
Há um calor nessas lembranças
Um tato mais tangível que o fato
Memórias na memória
Que acolhe apenas lindo céu matinal de um ameno sábado
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